segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CicloVida: uma flor no asfalto

Um traçado atravessado por questionamentos sobre a prática da arte no âmbito político-estético de intervenção direta nos espaços públicos. Ciclovida, parte de uma proposta de reivindicação das vias de trânsito (destinado prioritariamente ao automóvel) para meios alternativos de transporte; ciclistas, skat, patins entre outros. Caracteriza-se como uma forma de intervenção urbana itinerante, com ações aleatórias préiamente mapeadas realizadas em ruas e avenidas da cidade de Belém e região metropolitana. Tem por finalidade construir “linhas imaginárias de tolerância”, demarcando espaços físicos no chão para provocar de alguama maneira, a reflexão sobre o direito a locomover-se na cidade utilizando outros meios para o transporte . A intervenção consiste em provocar a opinião pública, incluindo motoristas e ciclistas, sobre a importância da criação de espaços como ciclofaixas para um melhor transito na cidade e uma relação mais humana entre os transeuntes. 

Descrição da estrutura: a estrutura é constituída por peças coletadas em sucatarias, foi produzida especialmente para pintura de fixas de cores no chão. Tem como base três rodas, onde uma funciona como um rolo para fixar a tinta expelida pelo jato anexado a bomba de pressão de ar.