tag:blogger.com,1999:blog-64356981789343448082024-03-05T02:33:29.932-08:00CliCloVidA: uma flor no asfaltoFernando d'Páduahttp://www.blogger.com/profile/15389574811431543278noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-6435698178934344808.post-70010868519468742862011-12-18T10:13:00.000-08:002011-12-18T12:10:10.095-08:00Flor no AsfaltoIntervenção Urbana<br />
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Conj. Cidade Nova - Bairro do Coqueiro<br />
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Conjunto Cidade Nova, cidade dormitório projetada no final da década de 70. Lugar de um crescimento desordenado. Onde antes haviam cercas de madeira, mato e igarapé, hoje encontramos concreto, asfalto, violência e comércio. Os anos se passaram, e as brincadeiras de muleque hoje, não passam de lembrança, assim como as corridas de bicicletas da galera da Equipe Light (E.L) pelas ruas, becos, trilhas e passarelas, que hoje, são de propriedade privada. Tudo virou comércio, e a especulação imobiliária está cada vez mais nervosa assim como a galera na correria pra ganhar o pão de cada dia. As ruas, apresentam um trÂnsito louco, perturbante em um ir e vir constante. As buzinas, freiadas e imprudência é GERAL!<br />
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ClicLoVida : Uma Flor no asfalto na Newcity hoje, dia 18/12/2011. De manhã, movimento da feira, sol esquentando, suor escorrendo, as pessoas atraidas pela estranheza da estrutura itinerante, que por si tenta fazer o que a prefeitura, governo soberano (o Estado) ao qual as pessoas estão subordinadas, deveria. Já que o trânsito desta pequena é ainda menor do que a também menor, Belém: Ananindeua. Cidade-dormitório-Nova de antes, e agora <i>newrichs</i>, com seus não bastantes... Carros, que continuam não respeitando a vida nem sobre as duas pernas e o peso do mundo nas costas, avalie sobre duas rodas?!</div>
O que faz esta estranha-engenhoca-de-sucata-genial, é demarcar o espaço do homem, que não deveria ser o consumo, mas deixando o <i>dever ser</i> para Kant: o espaço do homem, que anda sobre duas rodas na correria de nossa vida. São ciclovias sinuosas, tal qual a Verdade.<br />
( poeminha filosófico, para a Uma Flor no Asfalto, que é uma bicicleta do Fernando.) Bruna Suelen.<br />
<br />Fernando d'Páduahttp://www.blogger.com/profile/15389574811431543278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435698178934344808.post-11392007555742662572011-11-19T16:04:00.001-08:002011-11-19T16:09:14.481-08:00em trânsitoas peças ganharam uma forma inusitada<br />
amontoaram-se livremente uma sobre as outras<br />
um surto se instalou com o tempo que se foi<br />
agora na cidade, pronto para brincar vou me instalar<br />
de nada pode alterar essa ganância de matar<br />
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dos homens máquinas cada vez mais loucosFernando d'Páduahttp://www.blogger.com/profile/15389574811431543278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435698178934344808.post-3574720203257803182011-11-04T19:41:00.000-07:002011-11-05T04:23:06.232-07:00uma flor no asfaltoiniciado o processo, todos os resíduos passaram a fluturar novamente.<br />
no fluxo entre os lugares, fragmentalidades fundia-se a paisagem turba e passante.<br />
a máquina rosnava, fazendo tremer o corpo. trepidação <br />
imerso nas coisas do cotidiano, no frenesi constante, tudo passa, e as imagens ficam. arquétipos. memória.<br />
o tom morto da superfície do asfaldo, dita o rítimo.<br />
espelhado, manchado, rachado.<br />
fissuras sobre rupturas provocadas pelo tempo.<br />
tormento, lamento, enchurrada.<br />
sons de buzinas que não param.<br />
ressonâncias do desespero individualista narcizista do homem moderno.<br />
atrito.<br />
tração.<br />
força.<br />
colisão.<br />
chão.<br />
terra abençoada. lugar prometido, já diziam os populistas.<br />
correnteza fluente, salpicando em toda gente.<br />
lado oculto da máquina cerebrofuncional patético chamado homem.<br />
no asfalto, pode se ver lá do alto o aglomerado de corpos a se contorcer diante da carne.<br />
<br />
sujos diários de uma cidade. cobertores do improviso no impresivel choque.<br />
o tempo passou, isso foi o que restou. nada mais importa. basta esperar e observar.<br />
o filme passa lá fora e o vidro está embaçado agora. <br />
não o conheço, nunca o vi.<br />
mais uma flor que desabrocha.Fernando d'Páduahttp://www.blogger.com/profile/15389574811431543278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435698178934344808.post-15388376209189256992011-10-24T16:57:00.000-07:002011-11-05T04:33:55.155-07:00<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;"><i>CicloVida: uma flor no asfalto</i></span></span></div>
<br />
<div style="color: #0b5394; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<b><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">Um traçado atravessado por questionamentos sobre a prática da arte no âmbito
político-estético de intervenção direta nos espaços públicos. Ciclovida, parte de uma proposta de reivindicação das vias de trânsito (destinado
prioritariamente ao automóvel) para meios alternativos de transporte; ciclistas,
skat, patins entre outros. Caracteriza-se como uma forma de intervenção
urbana itinerante, com ações aleatórias préiamente mapeadas realizadas em ruas e avenidas da
cidade de Belém e região metropolitana. Tem por finalidade construir “linhas imaginárias
de tolerância”, demarcando espaços físicos no chão para provocar de alguama maneira, a reflexão sobre o direito a locomover-se na cidade utilizando outros meios para o transporte . A
intervenção consiste em provocar a opinião pública, incluindo motoristas e
ciclistas, sobre a importância da criação de espaços como ciclofaixas para um melhor
transito na cidade e uma relação mais humana entre os transeuntes. </span></b></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS_8RUKbmUG4SfBUBilxokn5Wl2-d46uOQYyAcZZ61HUaWXaSj93a6ExL14POdNtn1f5K541bN1oxk5RxSlWpa65VSqB4TORHFQjYmXyiI_oB6s9o1VLjSB7iV6hIFBLq3piVOYcF1CHE/s1600/x.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS_8RUKbmUG4SfBUBilxokn5Wl2-d46uOQYyAcZZ61HUaWXaSj93a6ExL14POdNtn1f5K541bN1oxk5RxSlWpa65VSqB4TORHFQjYmXyiI_oB6s9o1VLjSB7iV6hIFBLq3piVOYcF1CHE/s1600/x.bmp" /></a></b></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt;">Descrição da estrutura:</span></b></i><b><span style="font-size: 12pt;"> <span style="color: #3d85c6;"><span style="color: #0b5394;">a estrutura é constituída por peças coletadas em
sucatarias, foi produzida especialmente para pintura de fixas de cores no chão. Tem
como base três rodas, onde uma funciona como um rolo para fixar a tinta
expelida pelo jato anexado a bomba de pressão de ar.</span> </span></span></b></div>
<div style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<b><span style="font-size: 12pt;"> </span></b></div>
<div style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<b><span style="font-size: 12pt;"> </span></b></div>
<br />Fernando d'Páduahttp://www.blogger.com/profile/15389574811431543278noreply@blogger.com0