CicloVida: uma flor no asfalto
Um traçado atravessado por questionamentos sobre a prática da arte no âmbito
político-estético de intervenção direta nos espaços públicos. Ciclovida, parte de uma proposta de reivindicação das vias de trânsito (destinado
prioritariamente ao automóvel) para meios alternativos de transporte; ciclistas,
skat, patins entre outros. Caracteriza-se como uma forma de intervenção
urbana itinerante, com ações aleatórias préiamente mapeadas realizadas em ruas e avenidas da
cidade de Belém e região metropolitana. Tem por finalidade construir “linhas imaginárias
de tolerância”, demarcando espaços físicos no chão para provocar de alguama maneira, a reflexão sobre o direito a locomover-se na cidade utilizando outros meios para o transporte . A
intervenção consiste em provocar a opinião pública, incluindo motoristas e
ciclistas, sobre a importância da criação de espaços como ciclofaixas para um melhor
transito na cidade e uma relação mais humana entre os transeuntes.
Descrição da estrutura: a estrutura é constituída por peças coletadas em
sucatarias, foi produzida especialmente para pintura de fixas de cores no chão. Tem
como base três rodas, onde uma funciona como um rolo para fixar a tinta
expelida pelo jato anexado a bomba de pressão de ar.
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